Dolittle


Dolittle está de volta de forma ousada e com ainda mais pra oferecer, trazendo o grande Robert Downey Jr. como protagonista.

Conhecemos grande parte da história sob o olhar do jovem Harry Collett (Tommy Stubbins), que após machucar um roedor acaba recorrendo ao Dr. que tem a habilidade de falar com os animais. Após sofrer com a perda de sua amada, Dolittle está vivendo uma vida totalmente diferente e reclusa, mas ainda assim não recusa esse pedido de ajuda. E é alí que o garoto encontra um mundo novo e, maravilhado, deseja aprender com o médico a conversar e ajudar os animais.

Em contrapartida, surge na trama Lady Rose (Carmel Laniado) com a urgente mensagem de que a rainha está doente e precisa da ajuda de Dolittle e que se ele não o fizer, pode perder tudo. Ainda que relutante, ele decide dar a volta por cima e visitá-la, junto com toda a sua família animalesca, o que é um espetáculo a parte. A forma com que os animais o deixam apresentável, já que por um longo tempo ele tem vivido só em casa e sem qualquer tipo de vaidade, e seguem com ele para o castelo vão arrancar muitas gargalhadas, porque é tudo muito caricato e beirando o bizarro.

Para ajudar a rainha, eles precisam encontrar a cura numa ilha misteriosa, ao mesmo tempo em que precisam fugir e lutar com o vilão. Talvez esse seja o ponto mais fraco do filme, pois tudo segue de forma muito previsível e com ares de contos de fadas.

Dolittle diverte e é nostálgico, ainda que haja claros erros de roteiro e direção. Com certeza vai ser aquele filme 8 ou 80, onde uns amam enquanto outros odeiam. Mas devemos ressaltar que os efeitos especiais e a dublagem, repleta de grandes nomes da indústria (Rami Malek, Antonio Banderas, Selena Gomez, Emma Thompson, Michael Sheen, Octavia Spender, entre outros), engrandecem o espetáculo.

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