Crítica l Top Gun: Maverick, sequência do clássico de 1986, encanta com trama nostálgica, frenética e arrebatadora

Top Gun: Maverick, a esperada sequência do clássico de 1986, chega nos cinemas nesta quinta-feira, dia 26 de maio.

Com direção de Joseph Kosinski, a história acompanha Pete Mitchell (Tom Cruise), o famoso herói da aviação conhecido como Maverick, diante de um dos desafios mais difíceis dos seus 30 anos de serviço: após uma insubordinação como piloto de testes, ele é enviado para treinar uma equipe de graduados TOP GUN numa missão quase impossível, da qual nenhum piloto vivo jamais participou.

Durante o treinamento, Maverick precisa não só ensinar tudo que sabe como também passar por diversos desafios, tanto profissionais quanto pessoais, como o reencontro com o tenente Bradley (Miles Teller), filho do seu falecido amigo Nick Bradshaw, conhecido como “Goose”. Essa experiência o faz reviver seus medos mais profundos e culmina em uma missão que exige um sacrifício final daqueles que serão escolhidos para voar.

Rebelde como sempre, Maverick consegue espaço para mostrar seu talento como piloto, nunca deixando de lado a arrogância sedutora que conhecemos lá atrás em Top Gun: Ases Indomáveis. Agora, somado ao fato de que ele precisa agir como professor para profissionais experientes e talentosos, transformando-os em uma verdadeira equipe capaz de concluir a missão e retornarem em segurança, a dinâmica se torna ainda mais divertida de acompanhar, já que esses novos personagens são cativantes e demonstram em tela personalidade e talento puro.

Há ainda um antigo amor, já apresentado brevemente no primeiro filme, que ele precisa batalhar para amadurecer e reconstruir a relação. Tom Cruise, inclusive, continua brilhante no papel, roubando a cena em um dos melhores filmes de ação do ano, se não mais, que encanta não só os fãs da franquia original, como a nova geração que não se perde em nenhum detalhe da trama.

Tudo é muito grandioso e real, ainda mais que o próprio protagonista não utiliza dublês, seja pilotando avião, moto ou barco. As cenas são complexas, muito bem dirigidas e executadas, com momentos de alta tensão e adrenalina que passam a sensação de estarmos vivenciando tudo junto com os personagens. Ainda melhor que o primeiro, é impossível não dar nota máxima ao filme, que deve ser assistido o quanto antes nas telonas, preferencialmente nas salas de melhor qualidade visual e sonora, como IMAX.

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