Crítica l Turma da Mônica: Lições abraça universo criado por Mauricio de Sousa e emociona público de todas as idades

Mônica (Giulia Benite), Cebolinha (Kevin Vechiatto), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira) estão de volta na sequência Turma da Mônica: Lições, que chega nos cinemas de todo o país dia 30 de dezembro! Dirigido por Daniel Rezende, o longa é baseado na Graphic Novel “Lições”, dos irmãos Vitor e Lu Cafaggi.

Distraídos com a peça que estão produzindo sobre Romeu e Julieta, a turminha acaba se esquecendo de fazer o dever de casa. Quando chegam na escola no dia seguinte, ficam com receio e decidem fugir. Porém, nem tudo sai como o esperado e Mônica acaba se machucando.

Quando os pais são chamados para conversar com a diretora e receber o aviso de suspensão, eles acabam se desentendendo devido o quarteto sempre entrar em confusão. Os pais são instruídos a ocupar as tardes deles com atividades extras, mas Dona Luísa (Monica Iozzi) e Seu Sousa (Luiz Pacini) decidem dar um basta e colocar Mônica em um novo colégio para distanciá-la ainda mais dos amigos. Enquanto isso, Cascão precisa fazer aulas de natação, Cebolinha tem que ir na fonoaudióloga e Magali participar de aulas de culinária para poder controlar a ansiedade.

Com essa mudança de cenários, os jovens acabam sofrendo para se adaptar, principalmente Mônica que não consegue se enturmar com ninguém. Além disso, eles criam alguns inimigos e acabam entrando em ainda mais problemas.

Mesmo com dificuldades, eles acabam saindo da zona de conforto e fazendo novos amigos – Marina (Laís Vilella), Milena (Emilly Nayara), Humberto (Lucas Infante), Do Contra (Vinícius Higo), Tina (Isabelle Drummond) e Rolo (Gustavo Merighi) – mas, ainda assim, a turminha sente muita saudade de estar sempre junta. Cebolinha decide então bolar um plano infalível com a ajuda de Magali e Cascão para trazer a Dona da Rua de volta, mesmo que para isso acontecer ele precise recuperar o Sansão para a amiga.

O filme cumpre a difícil missão de ser ainda melhor que o primeiro! A história é encantadora, emocionante do começo ao fim e com muitas referências, trazendo um sentimento gostoso de acolhimento e nostalgia para os leitores de todas as idades. O elenco continua afiadíssimo e há adições maravilhosas – sim, há muitos mais personagens do universo criado por Mauricio de Sousa além dos mencionados acima, como Pipa (Camila Brandão), Zecão (Fernando Mais), Dudu (Giovani Donato), Nimbus (Rodrigo Kenji), entre outros.

Além de debater temas importantes como bullying e solidão, exemplifica obstáculos dos personagens como verdadeiros problemas psicológicos, a fim de fazer tanto as crianças quanto os adultos entenderem a importância do assunto, passando uma bela mensagem sobre a importância de se arriscar, enfrentar as dificuldades, ser fiel aos amigos e de que “a gente pode crescer sem deixar de ser criança”. Não há dúvidas de que o público irá gostar e sair da sessão com um quentinho no coração, ainda mais depois da cena pós-créditos.

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