Crítica l Quem Vai Ficar Com Mário? ensina com leveza sobre o amor em todas as suas formas

Mário (Daniel Rocha), um jovem escritor que está estudando no Rio de Janeiro, acaba se apaixonando por Nando (Felipe Abib), diretor do grupo de teatro que frequenta.

Quando volta pra casa e finalmente decide se assumir para a sua família, seu plano vai por água abaixo, pois seu irmão Vicente (Romulo Arantes Neto) toma a frente e faz o mesmo. A notícia surpreende a todos, principalmente seu pai (Zé Victor Castiel) conservador, que surta e decide expulsar o filho de casa, além de colocar o próprio Mário para liderar a cervejaria da família.

Tudo isso aumentou ainda mais a sua insegurança em revelar ao mundo quem realmente é. Quando seu namorado e alguns amigos aparecem na cidade para tirar tudo a limpo, o caos se instaura enquanto ele esconde tudo de seu pai. Além disso, Mário passa a conviver com Ana (Letícia Lima), a nova consultora de negócios da cervejaria, que o faz descobrir ainda mais coisas sobre si mesmo.

Com muita leveza e didática, o longa dirigido por Hsu Chien e baseado na obra italiana Mine Vaganti (O Primeiro Que Disse, em português) cumpre o papel de abordar a sexualidade, lutar contra o preconceito e trazer representatividade para a comunidade LGBTQIA+. Além de abordar homofobia e machismo, por exemplo, também debate temas tabus como poliamor e pansexualidade.

O processo de descoberta, evolução e aceitação de Mário é muito importante. Mais do que debater rótulos, liberdade e respeito, essa comédia romântica vem para inspirar mais pessoas a terem coragem de serem felizes, assim como diz a própria trilha sonora embalada por Pabllo Vittar e belamente encenada por Nany People, que é uma grata surpresa no elenco – repleto de ótimas atuações, inclusive.

Quem Vai Ficar Com Mário está disponível nos cinemas.

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