Crítica | Jurassic World: Domínio encerra franquia com celebração e reencontro do elenco original

Depois de uma longa interrupção nas gravações e adiamento por conta da pandemia de Covid-19, a franquia Jurassic World chega ao fim entregando um dos momentos mais aguardados entre os fãs da saga original: o reencontro de Alan Grant, Ellie Sattler e do Dr. Ian Malcolm.

Os históricos personagens vividos por Sam Neill, Laura Dern e Jeff Goldblum no primeiro filme da saga, Jurassic Park – Parque dos Dinossauros de 1993, se reencontram após os eventos de Jurassic World: Reino Ameaçado (2018), onde dinossauros acabam livres pelo continente. No novo mundo, há muitas ameaças além de quem triunfará entre humano ou animal.

O novo longa-metragem tenta corrigir alguns erros de seu antecessor, mas nem tudo é acaba dando certo. Um dos pontos altos é a reunião do elenco, que além do trio e do casal de protagonistas, vividos por Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, ainda tem BD Wong, Omar Sy, Justice Smith, Daniella Pineda e Isabella Sermon, além das ótimas novas adições de DeWanda Wise, Mamoudou Athie e Dichen Lachman.

Quanto aos pontos fracos, a trama segue no caminho de humanos na disputa pelo poder, utilizando a ciência ao seu favor, com as criaturas em segundo plano. O grande vilão, Dr. Lewis Dodgson, vivido por Campbell Scott, não impressiona, nem domina a tela, tendo ainda uma dissolução medíocre. Ele que foi o sabotador mandante do parque no filme de 93, volta com sua empresa renomada mas sem estilo.

Outro ponto constante que enfraquece o roteiro, é como a solução dos problemas são jogados e resolvidos ao acaso, bem como plot twists convenientes para as situações.

Na trama, a humanidade é ameaçada por uma espécie de gafanhoto modificada que pode mexer com a cadeia alimentar em um curto espaço de tempo, levando o trio à procura de respostas. Owen e Claire têm se mantido escondidos enquanto cuidam de Maisie Lockwood, o primeiro clone humano revelado em Reino Ameaçado, já que há autoridades e outros interessados em estudá-la. Logo, as coisas saem do controle e faz com que o casal parta em uma busca mundial. No meio desses acontecimentos, o elenco se reúne em um dos momentos mais empolgantes das duas horas e meia de história, enquanto lutam pela sobrevivência.

O longa conta ainda com homenagens aos seus antecessores e entrega alguns sustos que te farão pular da cadeira, com direito a um final épico onde gigantes lutarão por seu reinado.

Apesar de ser o encerramento, é evidente que a Universal Pictures pode e deve continuar explorando o mundo jurássico, seja em qual tela ou período for.

Jurassic World: Domínio estreia antecipadamente no Brasil, nessa quinta-feira, 2 de junho, somente nos cinemas com cópias dubladas e legendadas.

📷 Divulgação, Reprodução / Amblin Entertainment, Universal Pictures

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