Crítica l Em Guerra Com o Vovô diverte apesar do exagero



Quando Sally (Uma Thurman) decide trazer o pai para morar na casa da família, Peter (Oakes Fegley) é forçado a mudar de quarto para dar maior conforto ao avô. Insatisfeito com o sótão, o garoto decide criar diversas armadilhas para expulsá-lo e retormar seus aposentos. O que ele não esperava, era que Ed (Robert De Niro) não baixaria a guarda e iria retaliar com seus próprios esquemas mirabolantes.

Ainda que clichê, essa comédia leve e descontraída consegue entreter do começo ao fim. A disputa traçada entre o avô e o neto prolonga até o terceiro ato, desenvolvendo bem não só a história como o relacionamento e amadurecimento dos personagens.

Ambos prometeram não envolver a família nessa “guerra”, mas acabam contando com a ajuda de seus amigos para tentar vencer a disputa – esse choque de gerações entre adolescentes e idosos torna tudo ainda mais engraçado. Um grande destaque vai para a pequena Mia (Poppy Gagnon), que muitas vezes media a situação entre o irmão e o avô com extrema doçura e ingenuidade.

Baseado no best-seller de Robert Kimmel Smith, o longa trata também de temas importantes como bullying, amizade, companheirismo e as dificuldades encontradas durante a velhice. Em Guerra Com o Vovô é uma típica comédia exagerada de sessão da tarde que vai agradar toda a família. Com estreia nos cinemas em 20 de maio, o longa tem sessões antecipadas a partir de amanhã (13/05).

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