Crítica l Animação ‘Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca’ encanta com história infantil sobre amor a leitura
Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca estreia amanhã nos cinemas de todo o Brasil. Dirigido pelo trio Diego M. Doimo, Eduardo Perdido e Tiago Mal, o filme levou mais de 10 anos para ser produzido, misturando diferentes técnicas de animação e live action, como o stop motion – técnica na qual tudo acontece através de sequências de fotografias, com bonecos articulados em cenários construídos e montados dentro de um estúdio, como um verdadeiro set de filmagens em miniatura.
A história acompanha Teca (uma traça) e seu fiel amigo Tuti (um ácaro), que juntos partem numa grande aventura na biblioteca. Vinda de uma família de traças que devoram livros, a protagonista muda sua forma de pensar e acaba se apaixonando pelo universo da leitura, ao descobrir a importância dos livros e de não destruí-los.
Em um mundo onde a tecnologia avança cada vez mais rapidamente, visto que a maioria das coisas são feitas por ou através dela, as crianças estão adquirindo mais e mais contato com as telas de eletrônicos. Um filme que enfatiza a leitura de um livro é de suma importância para o conhecimento e os dias atuais. Ao incentivar o aprendizado da leitura, mostra como um livro pode ser transformador.
O filme conta com altas aventuras, mistérios, descobertas e aprendizados que causam muita alegria e comoção no decorrer da história. A animação está muito fofa e bem ilustrada, trazendo mensagens lindas e, ainda, uma trilha sonora bem pensada e elaborada, com músicas instrutivas e bem fáceis de decorar, pois ficam na cabeça.
Sem dúvidas, Teca e Tuti: Uma Noite na Biblioteca surpreende e é uma ótima escolha de filme para as crianças assistirem (e também vai agradar os adultos, é claro!), não só pra divertir e entreter, como também para aprender sobre importantes coisas da vida e do crescimento.