Crítica l Cruella surpreende e se torna o melhor live-action da Disney

Quando a Disney anunciou o live-action de Cruella estrelado por Emma Stone todos ficaram surpresos e receosos, mas o longa veio para inovar e surpreender todo o público, tornando-se o melhor de todos.

A trama constrói uma bela narrativa para a vilã, mostrando os eventos traumáticos que a tornaram o que é hoje. Perdendo tragicamente a mãe quando criança, ela encontra força nos amigos, Gaspar (Joel Fry) e Horácio (Paul Walter Hauser). Eles acabam unindo criatividade e genialidade para conseguirem sobreviver graças a grandes furtos.

Ela é retratada desde o princípio como uma jovem impulsiva, geniosa e independente, criando muitos problemas na escola e na vida por não se enquadrar. No controle de sua própria narrativa, Cruella foge dos padrões e sempre dá o seu jeitinho, mostrando potencial para se tornar um grande ícone da moda, que é o seu maior sonho.

Talento e ousadia é o que não faltam para Estella, seja quando está aplicando golpes ou usando seus dotes como estilista. E é exatamente essa dupla personalidade que cativa qualquer um em cena, especialmente quando atua contra a Baronesa (Emma Thompson), sua chefe e principal rival – e talvez a maior responsável pelo seu lado sombrio.

A trama é muito original, divertida e surpreendente. É realmente um grande show em tela, pois é impossível não se encantar com os figurinos e caracterizações, que estão extravagantes e absolutamente incríveis. A trilha sonora com grandes clássicos do Rock and Roll dá o toque final para essa releitura que, como vimos na cena pós-créditos, está longe de acabar.

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