Resenha – Malorie

Malorie, sequência de Caixa de Pássaros, já está disponível nas livrarias.

Dois anos depois de cruzar o rio e chegar à Escola Para Cegos Jane Tucker, um surto acontece e Malorie precisa largar tudo e ir embora com seus filhos. A história dá, então, um salto temporal de 10 anos, para o período em que Malorie vive num acampamento junto com seus filhos Tom e Olyvia, agora adolescentes.

A rotina segue com ainda mais perigos, e Malorie está ainda mais paranóica. Ela tem medo do que os espreita lá fora, já que há cada vez mais criaturas, e as vendas continuam sendo a única coisa que ela pode confiar. Agora tendo que lidar com os filhos crescidos e com personalidades muito fortes, os desafios aumentam, principalmente porque eles decidem correr os seus próprios riscos e desejam, mais do que tudo, ter liberdade.

Mas, quando um estranho bate a porta e traz uma notícia inesperada, eles têm esperança pela primeira vez em muito tempo e decidem se arriscar no mundo pós-apocalíptico. Ainda mais habilidosos, a história é cheia de tensão e angústias, já que tudo que eles podem fazer é sobreviver. A dinâmica é interessante e bem envolvente, ainda que a trama seja bem apressada no final e deixe pontas soltas. Definitivamente, é uma boa maneira de retornar ao universo de Bird Box e de mostrar qual é o verdadeiro mal da sociedade! Lembrando que o autor confirmou que o filme já está em desenvolvimento.

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