Crítica l Uncharted – Fora do Mapa firma boa história de origem e deixa gancho para franquia de sucesso
Nathan Drake (Tom Holland), jovem esperto que faz pequenos furtos para se sustentar, acaba sendo recrutado pelo caçador de tesouros Victor Sullivan (Mark Wahlberg), amigo antigo de seu irmão Sam Drake, quem ele não vê desde quando se separaram anos atrás.
Para atingir o objetivo, os dois precisam trabalhar juntos para decifrar uma série de pistas para recuperar uma fortuna perdida há cerca de 500 anos, além de Nate acreditar que com isso também pode reencontrar o irmão. O que começa como um golpe, acaba se tornando uma aventura épica que se estende por todo o mundo, já que o tempo é curto e eles precisam alcançar o tesouro antes do implacável Moncada (Antonio Banderas), que acredita ser o herdeiro legítimo da fortuna.
Com direção de Ruben Fleischer (Venom), a trama é repleta de mistérios e cenas de ação de tirar o fôlego, além de easter eggs e ótimas referências aos jogos da franquia. Mas o que de fato vai conseguir cativar o público é a dinâmica do duo protagonista, já que Tom Holland e Mark Wahlberg têm uma ótima química juntos, carregando com facilidade o legado dos heróis. O roteiro escrito por Rafe Judkins, Matthew Hollaway e Arthur Marcum ainda abre espaço, ainda que sem grande desenvolvimento, para outros atores brilharem, como Antonio Banderas, Tati Gabrielle e Sophia Taylor Ali.
Uncharted – Fora do Mapa é uma boa história de origem que vai agradar o público. A trama termina, ainda, com uma ótima cena pós-créditos, deixando gancho para a sequência, ainda a ser confirmada. Estreia na próxima quinta-feira (17) nos cinemas de todo o Brasil!