Crítica l Larissa Manoela traz seu trabalho mais maduro em Lulli, novo longa nacional da Netflix
Lulli, novo longa nacional protagonizado por Larissa Manoela, chegou hoje na Netflix! Dirigido por César Rodrigues, o roteiro é da escritora best-seller Thalita Rebouças, em parceria com Renato Fagundes.
Na trama, a protagonista é uma estudante de medicina determinada e ambiciosa que sonha em se tornar a melhor cirurgiã do mundo – e ela não deixará nada nem ninguém lhe impedir, nem mesmo o seu recém ex-namorado Diego (Vinícius Redd). Mas, logo nos seus primeiros dias como residente, ela leva um choque em um aparelho de ressonância magnética e acaba adquirindo a habilidade de ouvir o pensamento das pessoas. Por outro lado, Diego sofre uma crise de amnésia e esquece completamente do término, o que a jovem vê como oportunidade de corrigir seus erros e reconquistá-lo.
Com o mundo virando de cabeça para baixo, Lulli não sabe se o que recebeu é um presente divino ou azar, já que sempre teve dificuldade em sair de seu próprio mundinho para prestar atenção e de fato ouvir as pessoas ao seu redor. Agora, ela precisará aprender sobre as maravilhas e os perigos de saber o que os outros estão pensando e, nessa trajetória, a jovem precisará deixar a impulsividade e teimosia de lado, usando da empatia para tentar ajudar os pacientes e seus amigos.
Há de fato um choque ao vermos Larissa em um papel tão maduro, já que a vimos crescer nas telas. Mas mais uma vez ela vem pra mostrar seu potencial como atriz, transitando facilmente entre comédia e drama, no papel dessa personagem que é cheia de conflitos. O longa, inclusive, apesar de ter alguns defeitos de roteiro, é uma típica comédia romântica de sessão da tarde, que talvez seria muito melhor aproveitada em uma série, já que explora pouco de seu elenco, que conta ainda com Sérgio Malheiros, Amanda de Godoi, Yara Charry, Nicolas Ahnert, Paula Possani, Gabriel Contente, Ana Mangueth e Carlos Artur Thiré, entre outros.