Crítica l Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa se consagra como o melhor filme do herói
Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa trouxe de volta o fôlego que o cinema precisava desde o início da pandemia. Tomado como um verdadeiro evento, visto antes em “Vingadores: Ultimato”, o longa quebrou barreiras durante a pré-venda dos ingressos e chega com grande expectativa do público para a estreia!
Os minutos iniciais dão continuidade ao que aconteceu no final de “Homem-Aranha: Longe de Casa”, quando graças ao plano de Mysterio (Jake Gyllenhaal), a identidade secreta do herói foi revelada no Clarim Diário pelo jornalista J. Jonah Jameson (J.K. Simmons). Além de perder o anonimato, Peter é investigado pela morte do vilão – o que acaba transformando drasticamente sua vida, já que ao mesmo tempo em que é visto como herói, é tido como inimigo por outra parte da população.
Cansado dos holofotes e de ver suas atitudes causando mal para os que ama, principalmente sua tia May (Marisa Tomei) e os amigos MJ (Zendaya) e Ned (Jacob Batalon), Peter decide pedir ajuda ao Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) para que as pessoas esqueçam sua verdadeira identidade. Mas, o tiro sai pela culatra e o feitiço acaba abrindo o multiverso e trazendo de volta vilões já conhecidos pelo público, que inclusive foram anunciados pelos trailers e pôsteres divulgados da produção: Doutor Octopus (Alfred Molina), Electro (Jamie Foxx), Duende Verde (Willem Dafoe), Homem Areia (Thomas Haden Church) e Lagarto (Rhys Ifans). Agora, a missão do teioso é correr contra o tempo para capturar os vilões!
Os roteiristas Chris McKenna e Erik Sommers conseguem criar uma história grandiosa para o herói, e o mais importante é que funciona, diverte e surpreende! O longa dirigido por Jon Watts realmente está muito especial e supera as expectativas. Em uma montanha russa de emoções e muita ação, finaliza a trilogia estrelada por Tom Holland com maestria. O ator, inclusive, dá um show de atuação ao retratar o personagem que agora enfim entende que “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. Sim, o Melhor Amigo da Vizinhança vai aprender com as consequências de suas ações e amadurecer como herói e como ser humano. Além disso, o longa ainda abre espaço para desenvolver a história dos personagens que o rodeiam e que não estão alí como enfeite ou só para ajudá-lo.
A carga emocional do filme é de fato muito forte. É impossível sair dos cinemas sem estar em êxtase pela franquia e pela jornada do herói ter finalmente atingido o que tanto se esperava de seu legado nos quadrinhos. Essa experiência definitivamente merece ser vista nas telonas e com o máximo de surpresa possível! Por isso fuja dos spoilers e corra para os cinemas.