Crítica l Galeria Futuro diverte com bom elenco e trama nostálgica
Valentim (Marcelo Serrado), Kodak (Otavio Muller) e Eddie (Ailton Graça) são lojistas da Galeria Futuro, um centro comercial em Copacabana que está cheio de dívidas e à beira da falência, já que muitos dos negócios são ultrapassados e já não geram público ou dinheiro, como locadora de filmes ou reveladora de fotos.
Anteriormente ostentando luxo, hoje não passa de um lugar triste e decadente. O trio fica devastado quando recebe a notícia de que um Pastor ofereceu uma proposta milionária para transformar o espaço em uma Igreja Evangélica, mas logo acabam encontrando um baú cheio de substâncias alucinógenas dos anos 70 com capacidade de realizar os desejos mais insanos de quem as consome.
Paula (Luciana Paes), que acabou de inaugurar seu estabelecimento de beleza na galeria, se une ao grupo para criar um plano mirabolante cujo propósito é tentar ganhar dinheiro suficiente para impedir a venda da Galeria. Correndo contra o tempo, o quarteto carrega a trama com maestria.
Dirigida por Fernando Sanches e Afonso Poyart, essa comédia nacional sabe misturar bem o humor com nostalgia e boas lições de amizade, além de homenagear vários clássicos da Cultura Pop. O elenco é talentoso e sabe muito bem aproveitar a evolução pessoal dos personagens, cujo confronto do presente os ajuda a vencer suas limitações e encarar o futuro.