Crítica | Morbius: Entre erros e acertos, Sony traz à vida o primeiro vampiro da Marvel
Morbius pode não ser um dos vilões mais famosos do Homem-Aranha nas histórias em quadrinhos, mas tem seu destaque por abrir a porta à histórias de vampiro dentro do universo da Marvel. A adaptação para as telonas do “anti-herói” vivido por Jared Leto traz pontos altos e baixos.
Michael Morbius sofre de uma doença auto imune rara, e desde cedo se prova com uma grande mente que pode encontrar a cura para si e outras pessoas com o mesmo problema, inclusive para “Milo” (Matt Smith), seu amigo, que conheceu quando criança enquanto estavam internados juntos.
Pela busca da cura, ele testa a combinação de seu DNA com o de morcegos, e com a ajuda de sua fiel assistente e par romântico, Dra. Martine Bancroft (Adria Arjona). Com êxito nas amostras, ele testa em si mesmo, mas consequentemente transforma-se em um vampiro.
O filme tem um ritmo extremamente acelerado, tanto na produção, quanto na edição, e ao mesmo tempo que o torna mais dinâmico, peca por trazer falhas e superficialidade para as cenas e personagens. Isso não estraga a trama como um todo. Aliás, são nos momentos em que o longa flerta com o gênero de terror onde estão os maiores acertos.
Os personagens de Jared Harris e Tyrese Gibson são extremamente mal aproveitados por serem nomes de peso. Já Leto e Smith entregam tudo o que é possível dentro do roteiro que lhes foi proposto.
As cenas pós créditos, apesar de deixar algumas questões no ar, deixa claro o que a Sony pretende fazer com esse universo próprio (que inclui Venom). E mais, pontas são deixadas abertas para uma continuação.
Morbius pode não ser o maior acerto do estúdio, mas tem potencial para um ótimo futuro e deve ser conferido. O filme já está em cartaz nos cinemas.
📷 Divulgação, Reprodução / Sony Pictures, Marvel Entertainment