Crítica l Apesar de trama acelerada, Thor: Amor e Trovão diverte como a primeira comédia romântica do MCU

O quarto filme solo do Deus do Trovão estreia nesta quinta-feira! Novamente dirigido por Taika Waititi, Thor: Amor e Trovão vem para mostrar a jornada do herói após os eventos de Vingadores: Ultimato.

A trama já se inicia com uma sequência forte e acelerada em que o “Vingador Mais Forte” contracena com os Guardiões da Galáxia e tenta mais uma vez encontrar o seu verdadeiro eu. Sempre com muito humor e ótima dinâmica, eles estão viajando pelo espaço, mas acabam precisando abandonar a missão e se separar quando descobrem um vilão que está assassinando os deuses ao redor do universo.

Thor segue então para uma aventura em que encontrará antigas companhias e os seus piores pesadelos. A personalidade mais escrachada que conhecemos em Thor: Ragnarok permanece, com o herói ainda mais perdido e sensível. A trama realmente se baseia no humor do protagonista vivido por Chris Hemsworth, mas é o retorno e o reencontro com a cientista Jane Foster (Natalie Portman) que realmente traz importância para a história, com um desfecho muito humano e doloroso, em que ela mostra que está pronta para a batalha, transitando bem e se mostrando digna de empunhar o Mjolnir.

Ainda que a transformação para a Poderosa Thor seja verdadeiramente incrível, acaba pecando na conexão e desenvolvimento da personagem, que chega na história no momento certo para ajudar Thor e seus companheiros Korg (Taika Waititi) e Rei Valquíria (Tessa Thompson) na missão de impedir Gorr (Christian Bale), o Carniceiro dos Deuses, de espalhar mais escuridão e mortes por onde passa.

Por mais que empolgue e divirta, tudo acontece de forma acelerada, pecando em impacto e emoção, além de não desenvolver a história dos personagens secundários, especialmente Valquíria que tem tanto potencial e apelo do público. Mas é claro que o espetáculo é entregue com boas atuações, visual chamativo e deslumbrante clássico dos anos 80 e uma ótima trilha sonora, dominada por Gun’s Roses.

O longa acerta na escolha de não se levar muito a sério, mostrando a importância de não anular os sofrimentos e de encarar tudo com leveza e amor, até mesmo nos momentos mais difíceis da vida. Finaliza, ainda, com 2 cenas pós créditos que mostram o poder do trovão.

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